Qual é o destino preferido dos nómadas digitais? De acordo com um novo estudo da Flatio, Portugal está no topo da lista, sendo o destino preferido por 27,1% dos nómadas digitais inquiridos pela plataforma. Além de Portugal Continental, a ilha da Madeira está em destaque, surgindo em sétimo lugar, sendo preferida por 3,9% dos nómadas digitais.

A Tailândia afirma-se como o segundo destino preferido pelos inquiridos (12,2%), com a Espanha a fechar o “pódio” (8,6%). Entre as preferências dos nómadas digitais incluem-se também países como Argentina, México, Indonésia, Alemanha, Roménia e Malásia.

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Por outro lado, a Espanha é o destino que mais nómadas digitais querem visitar no futuro (14,5%), seguindo-se o Brasil e a ilha da Madeira (ambos com 13,3%). Portugal Continental surge em sexto lugar, com 7,3% dos inquiridos a votarem neste destino.

De acordo com o estudo, o custo é o principal factor que determina a escolha do próximo destino a visitar por parte dos nómadas digitais (46,6%). Fatores como a exposição solar (15%), segurança (12%), qualidade do Wi-Fi (9,4%) e bons serviços de Saúde (6,1%) compõem os restantes lugares no Top 5.

Olhando para a caracterização dos nómadas digitais, Estados Unidos (37.4%), Reino Unido (12.3%) e Alemanha (5.6%) ocupam os três primeiros lugares no Top 10 de nacionalidades.

A maioria dos inquiridos (52,6%) conta com idades entre os 30 e os 39 anos. Segundo os dados avançados pelo estudo, 55,3% dos nómadas digitais são homens, 44% são mulheres e 0,7% identificam-se como pessoas não binárias.

A tecnologia (19,3%) e media, publicidade e relações públicas (19,3%) são as áreas onde mais nómadas digitais trabalham. Em destaque estão também as áreas de empreendedorismo e negócios (17,2%); arte, cultura e entretenimento (6,9%); moda e retalho (6,4%); e saúde e bem-estar (5,5%)

35% dos participantes do estudo trabalham como Freelancers e 31.5% trabalham a tempo inteiro. Mais de metade dos nómadas digitais inquiridos (51,5%) ganham entre 10.000 a 50.000 euros por ano e 66,1% pagam impostos no seu país de origem.

O estudo detalha que 61,5% dos inquiridos consideram que os vistos para nómadas digitais são uma medida benéfica, com 46,9% a fazer uso da mesma. Além disso, 60,9% olham positivamente para visto emitido por Portugal para nómadas digitais.