Mariano Gago elencou hoje as prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área da ciência e da inovação. O ministro da ciência, tecnologia e ensino superior garante que os esforços do governo português nesta matéria pretendem estimular o desenvolvimento de políticas e programas de maior investimento em I&D, quer na vertente pública, quer na vertente privada.



Mariano Gago reconheceu que a UE ainda não atingiu as metas a que se propôs na cimeira de Barcelona - que apontavam para 1 por cento do investimento público canalizado para a I&D e 2 por cento do investimento privado - e considera que o seu alcance está intimamente ligado à capacidade dos governos e das instituições de I&D dos vários países para cooperarem entre si.



"O desenvolvimento de melhores condições para a expansão do investimento privado em I&D é hoje uma questão de importância estratégica europeia assim como um desafio em cada Estado membro", sublinha.



O ministro garante o empenho de Portugal nas políticas que conduzam a uma maior qualificação de recursos e destaca a importância de ferramentas como o 7ºPrograma Quadro para, num universo temporal alargado, darem suporte às políticas de reforço da I&D na UE, e ajudarem a fixar recursos humanos que ajudem a consolidar o sector.



Entre as prioridades nacionais estão ainda a edição e informação científica e técnica que responda aos desafios do alargamento do uso da Internet e à partilha de informação e transferência de conhecimentos que daí advém. Nesta área o objectivo é estimular o debate "para uma política europeia de edição e informação científica e técnica, designadamente em matéria de bibliotecas científicas digitais, envolvendo todos os actores interessados sobre esta matéria"



As nanotecnologias e as nanociências serão também alvo de aposta do governo português, assim como a reforma e a modernização das universidades, sublinhou Mariano Gago.



Na apresentação sublinharam-se ainda as prioridades portuguesas em matéria de Sociedade da Infornação onde o principal objectivo é dar continuidade "ao acompanhamento da agenda de trabalhos sobre o quadro estratégico i2010 para a Sociedade da Informação, a segurança das redes e a
problemática da governação da Internet.



"A Inclusão Digital, o Governo electrónico e a Investigação & Desenvolvimento para a Sociedade da Informação", assumem lugar de destaque.



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