
"Jogabilidade, história e gráficos" são as palavras-chave que presidiram à criação do The Runes Guild BattleField, um RPG (role-playing game) em ambiente 3D, que tira partido do novo Flash Player 11 para assegurar uma qualidade de jogo semelhante à de uma consola, em páginas Web como o Facebook ou o Hi5.
A promessa é feita pelos autores do título, dois informáticos portugueses, que há dois anos fundaram uma empresa dedicada ao desenvolvimento de aplicações RIA (Rich Internet Applications) na área da banca e seguros e um ano depois perceberam que o melhor era dedicarem-se aos jogos.
O mercado tinha mudado e a Workeffective mudou com ele. O ano passado lançou 10 jogos para o Android, que contam com milhares de jogadores. Três dos títulos somam, entre versões pagas e gratuitas, cerca de 115.000 downloads, segundo os números fornecidos por Nuno João Andrade, um dos sócios.
Agora a empresa prepara-se para trazer ao mundo (virtual) o seu primeiro título destinado a plataformas sociais - com o Facebook a ser eleito como site de estreia, pela grande popularidade e número de jogadores ativos. A ideia é conseguir por esta via sustentar o desenvolvimento do jogo, para expandi-lo a outras plataformas, explicou o responsável.
A novidade é apresentada na próxima semana, em Los Angeles, na feira da Adobe, cuja tecnologia foi escolhida pelos programadores para dar suporte ao The Runes Guil BattleField. "O Flash 11 é uma grande revolução em termos técnicos, é uma verdadeira consola Web, com gráficos ao nível das consolas de jogos", garantiu Nuno João Andrade, em conversa com o TeK.
É por isso que o jogo, que exige a instalação do Flash 11, será disponibilizado na mesma data em que for lançada a nova versão do software da Adobe: 6 de Outubro. Uma semana depois ser-lhe-á acrescentado o modo multijogador, que vai permitir aos jogadores enfrentarem os amigos no campo de batalha.
Até lá, é desde logo possível fazer evoluir o personagem escolhido, enfrentar diferentes monstros e oponentes e comprar equipamento e acessórios, com recurso aos créditos do Facebook. É por essa via que a empresa espera obter receitas.
Ao Facebook deverá seguir-se o Hi5, Kongregate e Google+, detalhou o porta-voz da Workeffective, que adianta ter "enredo" para um jogo muito maior, mas precisa primeiro de assegurar o capital necessário ao desenvolvimento.
Enquanto a edição "jogável" não chega, partilhamos um vídeo do jogo, ainda em versão Alpha e com comentários dos autores.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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