A par da subida no volume de negócio, os lucros da fabricante chinesa de smartphones e veículos elétricos Xiaomi subiram 35,4% para 23.658 milhões de yuans (2.999 milhões de euros) em 2024.

Olhando para as receitas alcançadas pela empresa, dentro do valor registado, o negócio de smartphones e IoT registou um aumento de 22,9% para 333.153 milhões de yuans (42.235 milhões de euros).

Especificamente, as vendas de smartphones no ano totalizaram 191.800 milhões de yuans (24.315 milhões de euros), um aumento de 21,8%, com as entregas globais a subirem 15,7%, para 168,5 milhões de unidades, mantendo o terceiro lugar a nível global, de acordo com a Canalys, com uma participação de mercado de 13,8%.

Segundo a Xiaomi, o negócio de veículos elétricos trouxe à empresa 32.100 milhões de yuans (4.069 milhões de euros) em receita no ano, representando quase 9% da receita total da empresa.

Em comunicado, a tecnológica avança que o SU7, o seu primeiro veículo elétrico, teve um "forte arranque" no ano passado, "com
a entrega de 136.854 veículos nos primeiros nove meses após o seu lançamento". As entregas do automóvel aceleraram no quarto trimeste, com 69.697 veículos, indica. Para 2025, a marca planeia reforçar a aposta no segmento ultra-premium com o Xiaomi SU7 Ultra.

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Entre outubro e dezembro, a Xiaomi registou um lucro líquido de 8.995 milhões de yuans (1.140 milhões de euros), um aumento de 90,4% em relação ao quarto trimestre de 2023, com uma receita de 109.005 milhões de yuans (13.819 milhões), que representa um aumento de 48,8%.

De acordo com a tecnológica, em 2024, o investimento em I&D aumentou 25,9%, atingindo 24,1 mil milhões de yuans (3,06 mil milhões de euros), com o número total de colaboradores da área a crescer para 21.190.

No final do ano passado, a empresa detinha "mais de 42.000 patentes a nível mundial, incluindo mais de 1.000 patentes em tecnologias relacionadas com veículos elétricos", afirma.

Sem esquecer a Inteligência Artificial, a Xiaomi detalha que esta é uma área em que "tem investido de forma contínua e a longo prazo", com a tecnologia a ser integrada, por exemplo, no HyperOS 2.

(*Com Lusa)