A Apple está a ser investigada pelo organismo norte-americano das condições de trabalho, na sequência de duas queixas apresentadas por colaboradoras da empresa. A dona do iPhone tem estado debaixo de fogo nas últimas semanas, com a publicação de várias denúncias de situações de assédio e discriminação de género, alegadamente não condenadas pela direção da empresa, e pelas retaliações que alguns funcionários dizem ter sofrido depois de as denunciar.
Foi mesmo criado um movimento, #AppleToo, que tem fomentado a partilha de mais denúncias e que garante ter já recolhido mais de 500 histórias de assédio e retaliação. A fundadora deste movimento é a autora de uma das queixas apresentadas pela empresa.
Cher Scarlett, engenheira de segurança, acusa a Apple de desvalorizar os contributos dos colaboradores para a organização, sobretudo quando estes envolvem inquéritos salariais e temas de equidade salarial entre géneros.
Ashley Gjovik, também engenheira, é autora de outra das queixas e alega que antes disso abordou o tema com a empresa durante meses, fazendo vários alertas para o ambiente de trabalho discriminatório e sexista.
Na queixa agora apresentada lista 13 acusações, onde se incluem assédio no local de trabalho, transferência de responsabilidades de supervisão para colegas e atribuição de tarefas não desejadas, relata o The Times.
A Apple reafirmou o que já tinha dito, alegando que a empresa “sempre esteve fortemente comprometida em criar e manter um ambiente de trabalho positivo e inclusivo”, garantindo ainda que leva a sério todas as preocupações manifestadas pelos colaboradores.
A investigação é conduzida pelo National Labor Relations Board que vai averiguar o fundamento das denúncias, segundo a Reuters, que avançou a informação.
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