O Spotify preencheu a sua candidatura para dar início ao processo que lhe vai permitir entrar na bolsa de valores de Nova Iorque enquanto empresa cotada, e o documento, agora tornado público, dá-nos uma janela com vista para os números que a empresa nunca antes revelou. Os valores são referentes às finanças e ao número de utilizadores do serviço de streaming, que podem ajudar possíveis investidores a ponderar a compra de ações da empresa.
Um dos indicadores revelados diz-nos que o Spotify tem registado perdas significativas, pelo menos, desde 2015. O valor tem vindo a crescer substancialmente, sendo que, em 2017, as perdas ascenderam a 1.235 milhões de euros, apesar dos 4.090 milhões de euros em receitas nesse mesmo ano. Em 2016 as perdas foram de 539 milhões de euros (2.952 milhões de euros em receitas) e, no ano anterior, de 230 milhões de euros (1.940 milhões de euros em receitas).
Felizmente, a base de subscritores do serviço tem crescido proporcionalmente à despesa. De acordo com a tecnológica, o número de assinantes pagos está a subir "muito mais rápido" do que o número de utilizadores gratuitos, cujos planos são rentabilizados com a ajuda de publicidade. Atualmente, a plataforma conta com 159 milhões de utilizadores ativos todos os meses e a média de utilização é de 25 horas de conteúdos por cada conta.
O Spotify sublinha que em contraste, o número de utilizadores premium que abandonam o serviço no final do mês, continua a descer. Para possíveis investidores, este indicador é um sinal consistente de satisfação.
Por fim, a empresa adianta que existe um vasto universo de potenciais consumidores para conquistar, uma vez que apenas 13% dos utilizadores de smartphones dos 61 países onde o serviço se encontra presente, são clientes Spotify.
O maior desafio para os anos que se seguem, é certamente o de tornar esta empresa num negócio lucrativo
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