Cerca de um terço das empresas europeias afirmam ter tido as suas redes infectadas por aplicações de spyware - termo utilizado na definição de software usado para recolher informação acerca de um indivíduo ou organização sem o seu conhecimento -, indica a empresa de segurança Internet Websense.
De acordo com o "Emerging Internet Threats Survey 2003", para o qual foram inquiridos cerca de 400 profissionais da área das TI em 20 países da Europa, Portugal incluído, há uma ansiedade crescente quanto a outras possíveis ameaças, incluindo partilha de ficheiros P2P, instant messaging e códigos móveis maliciosos (MMC).
A Websense indica que 70 por cento dos inquiridos acreditam que o P2P cria facilita o acesso de hackers às suas redes e que 62 por cento acha que o instant messaging aumenta o risco de exposição das suas empresas a vírus. Outros 62 por cento mostram-se igualmente preocupados com a possibilidade dos MMC se alastrarem se os funcionários da empresa navegarem por URLs infectados.
A navegação pessoal é, segundo a Websense, a preocupação relacionada com a segurança mais citada pela amostra (31 por cento), seguida dos downloads de software e pelo email, ambas referidas por 24 por cento dos inquiridos.
Apesar da crescente consciencialização acerca do possível prejuízo que estas ameaças poderão causar, menos de metade dos empresas incluídas na amostra têm políticas Internet em vigor que incluam procedimentos para possíveis ameaças, afirma a Websense.
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