Steve Jobs, director executivo da Apple, foi eleito personalidade do ano 2010 pelo Financial Times, acrescentando mais um título às várias distinções que lhe têm sido atribuídas depois do seu regresso ao activo, após vários meses afastado devido a um problema de saúde.

No artigo que dá a conhecer a nomeação, o jornal classifica a apresentação do iPad como um dos mais memoráveis regressos da história empresarial moderna e o "sucesso instantâneo" do dispositivo como, provavelmente, a maior frustração para a sua rival Microsoft. A observação baseia-se no facto de Bill Gates ter tentado, sem sucesso, introduzir um tablet no mercado há uma década atrás.

Desde que voltou à empresa, depois de passar grande parte de 2009 afastado dos negócios, o carismático líder da Apple tem somado prémios. O de "personalidade do ano" também já lhe tinha sido atribuído, para a área da indústria móvel, no último Mobile World Congress, em Fevereiro.

Em Abril foi considerado o CEO mais valioso pela revista Barrons, tendo os decisores, na altura, referido o período de prosperidade sem precedentes vivido pela empresa, e o "recorde" batido pela fabricante ao atingir um valor de mercado de 200 mil milhões de dólares (o equivalente a 149 mil milhões de euros).

No final de 2009, o responsável tinha sido distinguido pela Harvard Business Review como o "CEO com o melhor desempenho a nível mundial" e como "CEO da década" pela Fortune, com este último a ser "reforçado" já no início de Dezembro de 2010, pela MarketWatch.