A Nokia terminou o primeiro trimestre deste ano com um crescimento de 17 por cento nas vendas, para os 7,4 mil milhões de euros. No mesmo período, os resultados líquidos da fabricante finlandesa fixaram-se nos 863 milhões de euros, melhorando em 18 por cento face ao período homólogo.



A empresa cresceu em todas as áreas de negócio, mas sublinham-se as performances mais positivas das unidades de soluções empresariais e multimédia, que cresceram 67 e 52 por cento, respectivamente, mas cujo impacto da reestruturação foi menor que o previsto pela empresa.



O segmento de terminais, que segundo a empresa contribuiu também positivamente para os resultados finais, cresceu 11 por cento para os 4,6 mil milhões de euros. Nos vários mercados onde está presente, a Nokia vendeu durante os primeiros três meses do ano 66,1 milhões de equipamentos móveis, o que lhe terá garantido uma quota de 32 por cento.



Em comunicado, a Nokia explica que a procura global de telemóveis excedeu as suas previsões, durante o primeiro trimestre. Este factor leva a uma revisão em alta das vendas globais do mercado para o ano 2005, que a empresa aumenta para 740 milhões de unidades. A previsão inicial apontava para vendas de 643 milhões. Tendo em conta a revisão das estimativas globais de crescimento do mercado, a Nokia prevê para o segundo trimestre vendas entre os 7,9 e os 8,2 mil milhões de euros.



Ontem a Motorola também apresentou os seus resultados trimestrais, que beneficiaram igualmente do crescimento do mercado global e do plano de redução de custos que a empresa vem implementando. A concorrente da Nokia terminou os três primeiros meses de 2005 com vendas de 8,2 mil milhões de dólares, num crescimento de 9,7 por cento.



Os resultados líquidos melhoraram 48 por cento fixando-se nos 692 milhões de dólares. A fabricante americana vendeu 28,7 milhões de equipamentos móveis no período, o que lhe terá garantido uma quota de 17,1 por cento, assegura um comunicado.



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