Os resultados financeiros divulgados pela Microsoft no final da semana passada mostram que a gigante de software conseguiu já transformar as novas versões do Windows 7 do Office numa máquina de gerar receitas. De acordo com a própria empresa, neste trimestre foram alcançados resultados recorde para a empresa, com os lucros a subir 48%, mas os números são também muito positivos na contabilização anual.

Entre Abril e Junho a Microsoft gerou receitas de 16 mil milhões de dólares, o que corresponde a cerca de 12,44 mil milhões de euros, registando um crescimento de 22% face ao ano anterior. Os lucros elevaram-se a 4,52 mil milhões de dólares, numa subida de 48%.

O encerramento do exercício fiscal do ano, que a Microsoft faz em Junho, é também muito positivo: as receitas fixaram-se nos 62,48 mil milhões de dólares, subindo 7%, e os lucros em 18,76 mil milhões de dólares, crescendo 29%.

O lançamento do Office 2010 e as fortes vendas do Windows 7 são as principais razões apontadas pela Microsoft para a subida de lucros no ano fiscal que agora terminou e neste trimestre. A empresa diz que já vendeu mais de 175 milhões de licenças do novo sistema operativo lançado em Outubro de 2009.

Neste trimestre as vendas do Windows 7 somaram 4,548 mil milhões de dólares, crescendo 43,5%, e as do Office e outras aplicações de produtividade ultrapassaram os 5,25 mil milhões, num crescimento de 15%.

Apesar do destaque para o Windows 7 e o Office 2010, Kevin Turner, COO da Microsoft, sublinhou ainda que a transição para o modelo de cloud services com o Azure e os serviços de produtividade empresarial online estão no bom caminho e que a empresa espera manter este bom momento de vendas nos próximos meses com os próximos lançamentos do Windows Phone 7 e do Kinect para a Xbox.