
Cerca de uma semana depois de ter "estourado" a polémica com a funcionalidade do sistema operativo móvel da Apple que regista a localização geográfica de quem usa dispositivos com ligação 3G como o iPhone ou iPad, surgem as primeiras queixas em tribunal.
Dois clientes norte-americanos, um proprietário de um iPhone e outro de um iPad, intentaram um processo num tribunal da Florida contra a fabricante da maçã. Invocando a informação avançada sobre os registos "secretamente" guardados pelos equipamentos e pedem ao juiz que emita uma ordem impedindo a recolha dos dados, relata a Bloomberg.
William Devito e Vikram Ajjampur querem também uma indemnização por danos e alegam que o registo deste tipo de informação, sem o consentimento dos utilizadores, viola a sua privacidade e as leis sobre fraude informática e de protecção do consumidor - até porque não tinham conhecimento desta característica à data da compra dos equipamentos.
Segundo a agência noticiosa, os advogados dos queixosos esperam que outros utilizadores se juntem ao processo, mas estes não serão os únicos esforços a ser desenvolvidos na matéria.
As entidades reguladoras de países como França, Alemanha, Itália e Coreia do Sul estarão a investigar as denúncias feitas online a respeito do iOS e as autoridades do Estado norte-americano do Illinois enviaram cartas a pedir explicações sobre este tipo de funcionalidades, tanto à Apple como à Google.
Para além das queixas dos consumidores, a empresa enfrenta agora o contra-ataque da concorrente Samsung. Depois de ter feito queixa da sul-coreana por "copiar deliberadamente" o "design" do iPhone e do iPad, a fabricante de Cupertino é agora acusada por esta de infringir 10 das suas patentes de tecnologias móveis.
Em causa estão patentes sobre poupança energética na transmissão de dados, redução de erros na comunicação 3G e comunicações de dados sem fios alegadamente violadas pelos smartphones e tablets da Apple.
A concorrente exige a suspensão da produção dos produtos da Apple que violam as patentes e uma compensação monetária.
"A Samsung está a responder activamente à acção legal contra si intentada, de forma a proteger a sua propriedade intelectual e assegurar a sua inovação e crescimento no negócio das comunicações móveis", afirmou fonte da empresa, citada pela Reuters.
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