Entre Julho e Setembro cada português fez em média 47 chamadas através do seu telemóvel, na maioria realizadas dentro da mesma rede. Os números são da Anacom e também indicam que no terceiro trimestre deste ano o número de chamadas efectuadas pelos utilizadores móveis aumentou 7,8 por cento, para um total de 1,83 mil milhões de conversas contabilizadas.



O número de minutos de conversação também aumentou para um total de 3,5 mil milhões, mais 11,5 por cento que no mesmo período do ano passado. O número de minutos terminados na rede móvel também aumentou na mesma proporção, para um total de 3,64 mil milhões.
Em comunicado, o regulador frisa mesmo que "o número de minutos cursados nas redes móveis está a crescer a taxas superiores ao crescimento do número de assinantes e ao crescimento do número de chamadas".



Da mesma forma, o tempo médio das conversas que cada utilizador realiza mensalmente também tem aumentado e fixava-se no final de Setembro nos 92 minutos, na maioria usados com outros utilizadores da mesma rede (63 minutos).



Ao nível das mensagens, os diversos tarifários oferecidos pelos operadores, que concedem mensagens grátis, tem gerado impacto positivo. Nos três meses analisados foram processadas pelos três operadores 5,1 mil milhões de mensagens, mais 11,2 por cento que nos três meses anteriores, o que dá uma média de 4 mensagens enviadas diariamente por cada utilizador.



No final de Setembro existiam em Portugal 12,9 milhões de assinantes do serviço móvel responsáveis por uma taxa de penetração do serviço em Portugal na ordem dos 122 por cento, um número que aumenta todos os trimestres e que se explica pela utilização de mais do que um cartão por muitos assinantes (cerca de 15 por cento), seja para conversação, seja para acesso a serviços de dados, como a Internet.



A Anacom também sublinha que no terceiro trimestre aumentou em 4,8 por cento o número de assinantes móveis com contratos pós-pagos (que passam a representar 22 por cento do total de clientes), em grande parte devido ao impacto das novas ofertas de acesso à Internet ligadas aos programas para o desenvolvimento da Sociedade da Informação, como o Novas Oportunidades ou o e-Escolas que estabelecem com os beneficiários este tipo de acordos.



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