A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” resultou na identificação de mais de 700 condutores em infração, segundo dados revelados esta terça-feira.

Em comunicado conjunto, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) indicam que fiscalizaram 4,6 milhões de veículos durante a campanha, registando 22,6 mil infrações. Destas, 713 estavam relacionadas com o uso do telemóvel.

PSP e GNR vão estar alerta para uso de telemóvel ao volante. Saiba onde são as ações de vigilância
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A ANSR fiscalizou cerca de 4,4 milhões de veículos, tendo sido registadas perto de 12 mil infrações, mas nenhuma relativa ao uso indevido de telemóvel. Por sua vez, a GNR fiscalizou cerca de 124 mil veículos e registou 6.211 infrações, entre as quais 535 relativas ao uso do telemóvel. A PSP fiscalizou 47.196 veículos em todo o país e detetou 178 condutores a utilizarem o telemóvel indevidamente durante a condução.

As autoridades revelam ainda que ao longo da campanha foram contabilizados cerca de 2.732 acidentes, de que resultaram 10 vítimas mortais, 57 feridos graves e 886 feridos ligeiros - menos 22 acidentes e mais quatro vítimas mortais, mais 11 feridos graves e menos oito feridos ligeiros do que no mesmo período de 2023.

A campanha da ANSR, GNR e PSP “Ao volante, o telemóvel pode esperar” decorreu entre os dias 7 e 13 de maio com o objetivo de alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Alenquer, Almodôvar, Évora, Portalegre e Portimão. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, refere-se no comunicado conjunto.