Para o responsável o Netflix não é concorrente dos serviços oferecidos pelos operadores de telecomunicações, mas complementar e até dependente destas redes para chegar ao cliente.

"São produtos complementares, não têm tanto a ver com a nossa atividade de telecomunicações. Aliás, o produto Netflix assenta e vive exclusivamente assente nas telecomunicações e nos serviços que prestamos”, defendeu Miguel Almeida esta quinta-feira na conferência Portugal em Exame, citado pelo Jornal de Negócios.

O responsável também defendeu que “é preciso sairmos um bocadinho deste ‘hype de marketing’ que foi criado de forma gratuita, muito pelos media, em torno do Netflix".

Para Miguel Almeida, o serviço de streaming tem beneficiado de uma elevada exposição desde que anunciou a intenção de vir para Portugal, concretizada em outubro, algo que não se verifica com outros serviços do género.

A NOS também mantém um serviço de streaming, o N Play, que lançou pouco cerca de uma mês e meio antes da chegada do Netflix a Portugal, garantindo uma alternativa à plataforma.