O Governo chinês já emitiu as prometidas licenças de telefonia móvel de terceira geração. China Mobile, China Telecom e China Unicom, as três referências nacionais neste sector, vão operar as redes assentes, respectivamente, em TD-SCDMA, a norma desenvolvida pela China, CDMA2000, adoptada pelos EUA, e WCDMA, padrão usado na Europa.

A concessão das licenças 3G havia sido anunciada em meados de Dezembro último, pelo ministro chinês da indústria e informação, que na altura assumiu prioridades em relação à tecnologia: assegurar o desenvolvimento de uma norma própria e impedir a redundância dos investimentos realizados.

Além da oficialização da atribuição das licenças, o Governo chinês emitiu igualmente regras que detalham os requisitos para operar as novas redes e que se referem a aspectos como a concorrência, direitos dos consumidores, protecção da informação e tarifas.

Espera-se que durante os próximos dois anos sejam investidos cerca de 41 mil milhões de dólares na construção das redes 3G.

A China soma actualmente mais de 600 milhões de utilizadores de telefonia móvel, prometendo transformar-se num dos mais importantes mercados de serviços de terceira geração em todo o mundo.