CIA, FBI e NSA e mais três agências de inteligência norte-americanas afirmaram, perante uma comissão do Senado, que não aconselhariam os cidadãos dos Estados Unidos a usarem “produtos ou serviços” de empresas chinesas.
Os seis responsáveis insistiram na sua desconfiança relativamente à Huawei e à conterrânea ZTE no que diz respeito aos serviços públicos e agências governamentais, mas ao longo das suas intervenções, mencionaram também não recomendar a utilização dos produtos e serviços das fabricantes chinesas a “cidadãos privados”.
"Estamos profundamente preocupados com os riscos de permitir que uma empresa ou entidade sob a alçada de governos estrangeiros, que não partilham os nossos valores, ganhem posições de poder nas nossas redes de telecomunicações”, argumentou o diretor do FBI Chris Wray perante o Comité de Inteligência do Senado.
Tal cenário levaria à possibilidade de influenciar ou controlar a infraestrutura de telecomunicações, acrescentou o responsável, citado pela CNBC. “Oferece a capacidade de maliciosamente modificar ou roubar informação. E a capacidade de espiar sem ser detetado”.
Este é o mais recente “episódio” da “guerra” que os Estados Unidos decidiram empreender contra a concorrência chinesa em nome da “segurança nacional” e vem no seguimento de uma proposta de lei em preparação. Junta-se à nega dada pela AT&T à Huawei, de vender o seu mais recente flagship através de operadora naquele mercado, sendo que essa é a principal via aquisição de dispositivos móveis para os norte-americanos.
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