Em três dos concursos para redes rurais de fibra óptica os consórcios onde a Portugal Telecom participa ficaram classificados em primeiro lugar, avança hoje o Jornal Público, citando fontes da empresa.

O Governo tinha definido cinco zonas como prioritárias para a criação destas redes que pretendem promover o investimento em infra-estruturas de nova geração em zonas consideradas menos atractivas economicamente para os operadores de telecomunicações.

Já se sabia que na zona Centro a proposta conjunta da PT e da Visabeira tinham obtido 67,49 pontos, ficando em primeiro lugar, seguidas do Grupo DST, associado à Sonaecom.

Nos concursos para a região Sul e Norte, a situação é semelhante. Na região Norte a PT concorreu em consórcio com uma empresa do grupo Painhas, a Groupfix, enquanto na região Sul o consórcio foi feito com a Visabeira.

Segundo o Jornal, os dois consórcios passaram à fase de negociação directa, tal como a DST, que concorre em consórcio com a Sonaecom, que terá ficado classificada em segundo lugar nos dois concursos. A Triplenet, associada à Oni, ficou de fora.

A proposta da Visabeira e da PT para a região Sul, que abrange o Alentejo e Algarve, recebeu uma pontuação de 62,01 pontos, enquanto a DST e a Sonaecom terão recebido uma pontuação de 40,97 pontos.

Para a zona Norte a pontuação do consórcio onde a PT participa foi de 67,1 pontos e a DST e Sonaecom classificaram-se com 57,17 pontos.

Nestes concursos, que têm garantido financiamento comunitário, o principal critério de avaliação das propostas é o montante requerido de apoio público para a concretização da rede. O peso deste critério é de 60%, enquanto a qualidade do plano económico e o critério técnico valem 15% cada uma, valendo apenas 10% relativamente à oferta grossista.