Um estudo da Frost & Sullivan aponta o DVB-H como tecnologia vencedora na Europa para a próxima geração de serviços móveis de televisão. "A luta pela standard móvel para a Europa vai ser ganha não pela primeira norma introduzida no mercado, mas pela mais eficiente, economicamente viável e pronta a utilizar, mesmo que hoje em dia possa não ser a mais desenvolvida", considera Pranab Mookken consultor para a área das Tecnologias de Informação e Comunicação.



A consultora acredita que a migração dos standards analógicos para digitais na Europa irá gerar a procura de espectro para o DVB-H, pelas suas sinergias e possibilidade de integração com o DVB-T, a componente da tecnologia para televisão digital terrestre, já adoptada por vários países europeus. A satisfação desta necessidade de espectro pelas autoridades regulatórias irá coincidir com a maturidade das redes móveis de terceira geração e com o desejo de migrar os seus serviços vídeo para uma rede complementar de futuro, prevê o estudo.



Em disputa com o DVB-H estão outras tecnologias como o DAB - Digital Audio Broadcasting, já em testes na Europa pela British Telecom ou o DMB - escolhido pela Coreia do Sul - que está disponível nas versões satélite e terrestre (em combinação) e apenas terrestre, opções que têm dividido a indústria.



A consultora não afasta a hipótese de uma das duas tecnologias (DAB ou T-DMB) vir a ser adoptada na Europa, mas considera que será numa fase posterior à introdução do DVB-H que isso acabará por acontecer.



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