O sistema operativo móvel de código aberto MeeGo, que juntou a Nokia e a Intel numa parceria, acabou por ser posto de lado pela fabricante finlandesa quando esta decidiu concentrar esforços do Windows Phone, mas afinal a história do MeeGo não acaba aqui.



No final da semana passada já corriam rumores indicando que um conjunto de engenheiros e técnicos da Nokia ligados ao desenvolvimento da plataforma MeeGo tinham saído da empresa e se preparavam para avançar com um novo projeto.



Informação disponibilizada pelos próprios online confirma agora a decisão e as intenções do novo projeto: continuar a trabalhar na plataforma e lançar novos smartphones suportados em MeeGo.



Vale a pena sublinhar que através da Nokia o MeeGo só foi usado num equipamento, o Nokia N9, bem recebido pelo mercado, mesmo já se sabendo na altura que a aposta na plataforma não seria para continuar.



A fabricante, que meses antes tinha unido esforços à Intel para a criação de um sistema operativo móvel de código aberto, mudou o rumo da estratégia alegando a falta de interesse da indústria no software.



A Intel garantiu que continuaria a apostar no sistema operativo, mas a promessa teve poucos resultados resultados práticos, para além do anúncio em setembro último de que o MeeGo iria transformar-se em Tizen, uma nova plataforma baseada em Linux e destinada a ser usada em diversas categorias de dispositivos.





No perfil do LinkedIn da Jolla, a empresa criada pelos ex-quadros da Nokia, defende que o N9 é um produto exemplar e "merece ser continuado". Fica a promessa: "nós vamos fazer isso juntamente com todos aqueles que possam contribuir para a história de sucesso do MeeGo".



Na mesma nota também se explica que a Jolla está a contratar e quer reunir os "talentos" mais interessantes para contribuírem para o desenvolvimento da plataforma.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico




Cristina A. Ferreira