O Portal Móvel do Cidadão foi hoje apresentado pela UMIC aos jornalistas, embora o serviço deva estar disponível apenas em meados de Fevereiro. Garantindo maior comodidade, alguns conteúdos do site estão acessíveis a partir de uma telemóvel ou PDA que suportem a tecnologia WAP e GPRS - presentes na grande maioria dos equipamentos com menos de dois anos - e permitindo ainda definir alertas por SMS.



O serviço está actualmente em testes e inclui numa primeira fase o acesso aos cadernos de recenseamento eleitoral (desenvolvido em conjunto com a STAPE), a localização de entidades e serviços públicos nos serviço Onde Fica, a consulta de funcionalidades acessíveis no Portal do Cidadão e ainda as notícias e os links úteis para outros portais móveis.



Para o serviço Onde Fica está a ser pensada a evolução para a georeferenciação, permitindo ao utilizador ficar a saber quais os serviços mais perto do local onde se encontra. Para já esta localização está limitada à escolha de um determinado concelho ou a utilização do código postal.



Diogo Vasconcelos, gestor da UMIC, explicou ao TeK que os serviços de alerta por SMS vão ser cobrados à taxa habitual dos serviços informativos, não sendo considerados como serviços de valor acrescentado, o que serve para pagar as comunicações.



O Portal Móvel do Cidadão foi desenvolvido pela MobiComp, que tem outros projectos de implementação de portais móveis em diversas empresas, como o BPI, TMN, MillenniumBCP, Galp/M24, Sonae e Lusomundo.



36% dos portugueses já conhecem o Portal do Cidadão


A UMIC aproveitou também a conferência para mostrar alguns estudos entretanto realizados sobre a utilização do Portal do Cidadão e a notoriedade da marca. Uma análise realizada em Janeiro pela Marktest mostra que entre os portais da Administração Pública o Portal do Cidadão foi reconhecido por 36% dos inquiridos, sendo ultrapassado apenas pelo Portal das Declarações Electrónicas.



Em termos de notoriedade espontânea o Portal do Cidadão recolheu porém melhor classificação do que todos os outros portais da administração pública incluídos no estudo, sendo referido espontaneamente por 3,8 por cento dos inquiridos, enquanto o site das Declarações Electrónicas foi referido apenas por 3,1 por cento.



Registando 2,5 milhões de pageviews por mês, o Portal do Cidadão foi visitado por um em cada 3 dos portugueses que usam os portais da administração pública, revelando estes utilizadores intenção de voltar ao site. O tempo médio de permanência no site é de pouco mais de cinco minutos, um valor considerado interessante até porque muitos dos apontadores encaminham o visitante para outros sites da AP.



Anabela Pedroso, coordenadora da UMIC, explica ainda que muito em breve vai ser lançada uma outra fase de extrema importância para o Portal do Cidadão, com o concurso para a aquisição da infra-estrutura tecnológica que irá implementar o sistema de autenticação dos utilizadores e meios de pagamento centralizados.

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