Leveza, resistência e condutor de eletricidade. Estas são três das grandes características do grafeno que o colocam como um dos principais elementos sujeitos a investigações científicas das mais diversas áreas. E o instituto alemão Fraunhofer IAF acredita que a resposta para as telecomunicações quase perfeitas podem estar neste material.

Os investigadores acreditam que graças à conjunção de propriedades únicas do grafeno será possível melhorar as tecnologias de telecomunicações 2G, 3G, 4G, Wi-Fi e Bluetooth - os protocolos mais comuns para o uso de telemóveis, smartphones e tablets.

Devido à espessura reduzida do grafeno, mas à sua alta capacidade condutora de eletricidade, os cientistas querem desenvolver processadores de sinais de telecomunicações que aproximam-se muito daquilo que teoricamente é tido como quase perfeito, explica o instituto em comunicado.

Os "filtros de frequências" atualmente existentes no mercado ainda permitem uma larga perda da qualidade de sinais transmitidos, algo que com um módulo de grafeno seria reduzido de forma muito significativa.

O desafio agora está em conseguir ligar um elétrodo de grafeno a um outro material - nitreto de alumínio - e que irá potenciar o desenvolvimento de uma geração de telecomunicações com maior qualidade.

O problema do grafeno neste momento é que é difícil de produzir de forma rápida para ser objeto de estudos científicos. Mesmo que as descobertas sejam conseguidas, será também um problema conseguir produzir o material a uma larga escala industrial a curto prazo.


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