O Open Lab da fabricante chinesa vai ser inaugurado no final de novembro e, como explicou a empresa esta manhã em Lisboa durante o Huawei Media Day do seu CIO Forum 2015, tem como principal objetivo aproximar a companhia dos parceiros, que são responsáveis por 90% das receitas geradas no segmento, como detalhou Leon He, presidente da Huawei Enterprise para a Europa Ociental.

No centro de inovação a Huawei vai reunir condições para que os parceiros desenvolvam e testem novas soluções, ajudando-os a melhorar o time to market no lançamento de novos produtos.

A aposta vai para a criação de uma plataforma de suporte à incubação de novas soluções, que é flexivel e que permite trabalhar diferentes tecnologias nas quatro áreas que estão a ancorar processos de transformação nas empresas: a cloud, a mobilidade, a Internet das Coisas e as SDN.

Liny Tian, diretor do Open Lab que a empresa está a criar em Munique, explicou ainda durante o evento internacional que este ano acontece na capital portuguesa, que a Huawei já trabalha com um número elevado de parceiros na Europa. A criação do centro é uma forma de se aproximar desses parceiros e "tirar partido de um conjunto de caraterísticas que se destacam na região", mas também atrair novas empresas para esse ecossistema.

A fabricante chinesa que se destacou primeiro como fornecedor de soluções de rede para empresas de telecomunicações, aposta hoje também no mercado de consumo e na área empresarial, a divisão de negócio que promove estes centros de inovação e que está focada nas soluções de storage end-to end, com serviços, armazenamento e infraestrutura.

A Huawei já tem mais centros de inovação noutros países, em diferentes continentes. Gana, Arábia Saudita ou Singapura são alguns exemplos. A aposta integra com a estratégia anunciada pela empresa nos últimos dias de investir mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para apoiar os programadores que desenvolvem inovações no domínio das TIC.