Foi inaugurado na semana passada um novo laboratório na Universidade de Essex destinado à análise dos possíveis efeitos dos campos electromagnéticos das antenas de telefonia móvel de segunda e terceira geração (GSM e UMTS) na saúde humana.




A equipa de investigação daquela universidade já inquiriu 20 mil pessoas de modo a descobrir quantas indicam sentir-se afectadas pelas antenas de telefonia móvel. Além dessas, irão passar a fazer parte da pesquisa 132 indivíduos que apresentam sintomas de hipersensibilidade aos campos electromagnéticos, assim como 132 participantes de controlo.




O laboratório faz parte de um projecto de investigação a dois anos orçamentado em 328 mil libras, liderado pelo departamento de psicologia da Universidade de Esssex e criado pelo programa Mobile Telecommunications and Health Research(MTHR). Deverá estar concluído em Dezembro de 2005.




"A tecnologia móvel e a sua utilização continuam a evoluir logo é vital que a pesquisa sobre os seus potenciais riscos tome lugar", defende Elaine Fox, da equipa de investigação. "O nosso novo laboratório em Essex está equipado para assumir um papel importante na compreensão dos efeitos dos campos electromagnéticos gerados pelas estações base móveis na saúde humana", assegura, cita a imprensa britânica.




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