A duração da fase principal do leilão do 5G, que definirá a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, mais do que duplicou em relação à primeira fase, reservada a novos entrantes no mercado português, tendo avançado para o seu 17º dia.

A Anacom adianta que hoje voltaram a ter lugar seis rondas. As melhores ofertas atingiram os 217,30 milhões de euros nos vários lotes disponíveis nas faixas dos 700 aos 3,6 MHz.

Contas feitas, a soma das licitações da fase dos novos entrantes, que ultrapassaram os 84 milhões de euros, com as atingidas no 17º dia da fase principal resulta num valor superior a 300 milhões de euros. Recorde-se que o preço de reserva estava fixado pela Anacom nos 237,9 milhões de euros.

Hoje surgem mudanças nas propostas das operadoras em relação a dois lotes na faixa dos 2,6 GHz. O primeiro e o segundo, que não mudavam desde o desde o décimo dia de licitações, passaram agora a ter ofertas de 7,493 e 7,494 milhões de euros, respetivamente. Em ambos os lotes, as propostas das operadoras registam um crescimento de 102% em relação ao valor de reserva de espectro.

Já na faixa dos 3,6 GHz existem subidas em 30 dos 40 lotes disponíveis. Aqui constata-se também uma dinâmica de crescimento que leva a subidas de preço a rondar, no máximo, os 59%.

Na faixa dos 700 MHz, o preço de licitação mantém-se nos 19,2 milhões de euros e um dos lotes não recebeu ofertas desde o início da fase principal do leilão. Na faixa dos 900 MHz, os quatro lotes disponíveis também não registam alteração em relação ao preço de reserva de 6 milhões de euros.

Segundo o calendário atualizado pela Anacom, os procedimentos, que incluem ainda a consignação, com a localização geográfica dos lotes ganhos, e a atribuição dos direitos de utilização das licenças, devem estar concluídos durante o primeiro trimestre de 2021.

Anacom novo calendário 5G

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação e o título foi alterado. (última atualização: 22h03)