Finalizado o 132º dia da fase principal do leilão do 5G, as 12 rondas de hoje voltaram a centrar-se na faixa dos 3,6 GHz, alcançando o encaixe potencial um valor de 336,436 milhões euros e subindo 672 mil euros em relação a ontem. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes e a principal, está agora nos 420,787 milhões de euros.

Os dados partilhados pela Anacom permitem verificar que as alterações foram registadas na categoria J, com aumentos de 1% em 10 lotes e apenas um com 2%. Todas os lotes da categoria J já registaram uma valorização superior aos 350%, em relação ao preço de reserva. O destaque vai para o lote J12 que está nos 359%.

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De recordar que o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, deixou ontem uma crítica no Parlamento de que o leilão 5G já está a decorrer há demasiado tempo. “Preferíamos mil vezes que o leilão terminasse já do que ter receita maior”, referiu o ministro, caindo numa contradição em relação às suas declarações em março, altura em que demonstrava o desejo de se continuar a aumentar as licitações, pois o dinheiro fazia falta para investir em outros objetivos.

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Embora deseje que o leilão terminasse rapidamente para tornar o 5G uma realidade em Portugal, Pedro Nuno Santos assume que o governo não tem forma de interromper ou acelerar o processo e apelou a todos a importância de acelerar o procedimento, incluindo quem está a participar nas licitações.

Apesar da mudança das regras pela Anacom, que não afasta a possibilidade de voltar a alterá-las, para tentar impedir que se registem aumentos de valor de 1 e 3%. o processo parece ainda não ter acelerado o suficiente, numa decisão que conseguiu "irritar" as operadoras em concurso, com a Altice Portugal, a Vodafone e a NOS a se manifestarem negativamente em relação à alteração a meio do procedimento.