A fase principal do leilão do 5G avançou para o seu 54º dia e, nas seis rondas de hoje, o valor das licitações das operadoras atingiu os 268,919 milhões de euros. O valor representa uma subida de 1,08 milhões de euros em relação ao dia anterior.

A soma das licitações na fase dos novos entrantes com as que foram alcançadas hoje resulta num valor que supera os 353 milhões de euros, ultrapassando largamente o preço de reserva fixado pela Anacom nos 237,9 milhões.

Os mais recentes dados da Anacom permitem verificar que as únicas mudanças ocorrem novamente na faixa dos 3,6 GHz. Hoje, na faixa nativa do 5G, há subidas nas propostas relativas a 20 dos 40 lotes disponíveis, assim como uma dinâmica de crescimento que leva a aumentos a rondar no máximo os 188% face ao preço de reserva, como é o caso do lote J02.

Durante a fase principal, a faixa dos 2,1 GHz que foi o que mais valorizou, apresentando uma subida de preço de mais de 400% face ao preço de reserva. Os dois primeiros lotes da faixa dos 2,6 GHz também valorizaram mais de 200%.

Já as faixas dos 700 MHz e dos 900 MHz não mexem desde o início da fase principal do leilão e na faixa que ficou livre após a conclusão do processo de migração da TDT ainda há um lote ainda sem qualquer oferta.

O prolongamento do leilão afasta cada vez mais a possibilidade de lançamento de serviços comerciais de 5G no primeiro trimestre de 2021, tal como estava previsto no calendário da Anacom. Recorde-se que o regulamento do leilão determina que a fase principal só chegará ao fim quando não existirem novas licitações. Depois de se fixar o valor final, cabe à entidade reguladora fazer a consignação e a atribuição das licenças.

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização 18h38)