Segundo a ESA, a observação por satélite "poderá ajudar, no futuro", a monitorizar a extensão do plástico depositado nos oceanos e ver de onde vem e para onde vai "se se demonstrar que funciona na prática".
"O nosso objetivo é responder a algumas questões fundamentais. Para começar, conseguimos detetar plásticos a flutuar com a monitorização espacial? E, se assim for, que técnicas são mais promissoras?", exemplifica Peter de Maagt, que supervisiona na ESA a campanha de testes.
De acordo com o Instituto de Investigação Deltares, que publica informação sobre o projeto na sua página na internet, os testes deverão ficar concluídos em janeiro. Nessa altura, saber-se-á se os satélites em órbita podem monitorizar o lixo de plástico nos oceanos ou se será necessário construir novos satélites, mais especializados.
"Os plásticos perturbam os padrões das ondas dos oceanos e o satélite mede essa perturbação", assinala Anton de Fockert, engenheiro hidráulico do Instituto de Investigação Deltares, acrescentando que investigadores, nomeadamente de Portugal, Espanha e Reino Unido, estão a trabalhar para ver se é necessário "fazer ajustes aos seus instrumentos" ou "determinar as melhores frequências para detetar os plásticos".
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