![Secretário de Estado apela a espírito de cooperação no 5G e diz que “temos todos obrigação de fazer com que o 5G seja em breve uma realidade”](/assets/img/blank.png)
Os carros autónomos, as cirurgias remotas, as máquinas que conseguem aprender e pensar são algumas das promessas de futuro que o 5G vai potenciar e estão menos distantes do que parece, como lembrou Hugo Santos Mendes, secretário de Estado das Comunicações, na sua intervenção esta manhã no Mobi Summit. Este é o plano das certezas, mas foi das incertezas que Hugo Santos Mendes também falou, numa altura em que as divergências entre o Governo, a Anacom e os operadores se aprofundam à volta da estratégia para o 5G, o regulamento do leilão e as obrigações de cobertura que lhe estão associadas, um processo que já está a ser analisado pela Comissão Europeia.
“Em Portugal temos todos de dar passos relevantes que nos separam do objetivo”, afirmou, lembrando o papel do Governo na definição da estratégia do 5G, que foi apresentada no início do ano, o papel da Anacom, que tem de avançar com o leilão, das autarquias e dos operadores.
O leilão das frequências do 5G, que deve avançar ainda este mês, “é o princípio de um caminho a fazer com todos os atores”, afirma, sublinhando que “estamos todos condenados a entendermo-nos” e que é “preferível fazer em espírito de cooperação e que permita tirar benefícios”.
Para que a tecnologia de nova geração possa trazer as vantagens desejadas à população e à economia o Governo tem de assegurar a acessibilidade estrutural e tarifária, que Hugo Santos Mendes diz que “sabemos que é uma obrigação que ainda está longe” em Portugal.
Para as empresas é a oportunidade de uma “nova industrialização”, apoiada no digital, que pode permitir mudar o perfil da nossa economia, tornando-a mais diversificada, sofisticada e capaz de captar maior valor acrescentado, afirma o secretário de Estado.
Para o governante, o 5G é uma ferramenta para esta transformação, embora não seja a única, mas considerada indispensável para que a mudança aconteça. “Se respeitarmos todos o sentido de urgência, Portugal vai a tempo de desempenhar um papel de liderança na difusão da tecnologia”, afirma.
“A obrigação é nossa, do Governo, do regulador, dos operadores, das autarquias, de fazer com que o 5G seja em breve uma realidade”, remata o secretário de Estado.
Recorde-se que o ex-Secretário de Estado Alberto Souto de Miranda, escreveu na semana passada um artigo de opinião onde criticou o regulador e apelou à necessidade de bom senso e de repensar as metas previstas para o 5G, incluindo a cobertura a atingir pelos operadores.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Gemini 2: A pequena grande missão que abriu portas para a conquista da Lua -
Site do dia
28 dez 2024 09:48 Um esquilo entalado e uma águia perseguida: estas são as fotos mais cómicas de animais -
App do dia
O Duolingo do fitness chegou. Chama-se Impakt e quer mudar os seus treinos para melhor -
How to TEK
Google Maps pode ser transformado numa “máquina do tempo”. Veja como
Comentários