Substituição de terminais projecta vendas de telemóveis para valores recorde

11 mar 2004 16:55

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As vendas de terminais em 2003 aumentaram 20,5 por cento, para os 520 milhões, atingindo valores recorde. Para 2004 a tendência deverá manter-se, com a Nokia e a Motorola a lutarem pela manutenção de posições e a Sony Ericsson a querer crescer.

O mercado de substituição de terminais móveis foi o principal impulsionador de vendas em 2003, contribuindo decisivamente para um crescimento recorde dos terminais novos colocados no mercado, 20,5 por cento acima dos valores obtidos no ano anterior.

A conclusão é do Gartner Group que apurou vendas de terminais móveis de 520 milhões em 2003. A consultora acredita que a tendência verificada no ano passado deverá manter-se ao longo deste ano e aponta para vendas de 580 milhões de unidades até Dezembro, novamente impulsionadas pela substituição de aparelhos por equipamentos mais modernos e com novas funcionalidades.

Na frente da tabela continua a Nokia que não só mantém a liderança europeia como destronou a Motorola da liderança do mercado norte-americano, embora em termos globais a quota de mercado do fabricante finlandês tenha caído dos anteriores 35,1 por cento para os 34,7 por cento.

Segundo a Gartner, a perda ligeira de posição resulta da agressividade das políticas de preços entre players existentes e do aumento da concorrência em mercados como o leste europeu, Ásia e Pacifico, onde ao longo do último ano surgiram ou consolidaram posição operadores de menor dimensão.

A Motorola também diminuiu a sua quota global em 2003, ao que não foi alheio o atraso no lançamento de alguns dos produtos agendados para o ano passado, embora a Gartner considere que o fabricante norte-americano entrou bem em 2004 e poderá recuperar com alguma facilidade o terreno perdido. A Motorola terminou 2003 com uma quota de 14,5 por cento, contra 16,9 por cento no ano anterior.

A Samsung, Siemens e Sony Ericsson ocupam os lugares seguintes no ranking dos maiores fabricantes. O quinto fabricante, que resulta da joint-venture entre Sony e Ericsson conseguiu no ano em análise fazer aumentar a sua quota global de 3,2 por cento para os 5 por cento.