A empresa esteve por estes dias na conferência IMS World Forum, em Amesterdão, onde a evolução da rede IMS (IP Multimedia Subsystem) esteve em destaque, mostrando as tendências e evolução das redes de telecomunicações.

Esta não foi uma estreia para a WIT Software que no ano passado conquistou um IMS Industry Award pelo serviço mais inovação lançado para redes IMS e que mantém o desenvolvimento de soluções nesta área como uma das apostas relevantes, explica ao TeK Pedro Pereira, CTO da empresa.

A área de WebRTC é uma das que está a gerar mais interesse entre os operadores de telecomunicações e isso reflete-se também na procura de soluções da WIT que tem uma oferta que permite fazer chamadas para qualquer telefone e receber chamadas de qualquer telefone num browser web, para além de vídeo chamadas e da troca de mensagens de chat e SMS.

A área dos werables, e dos smartwatches, está também no radar da empresa que tem uma solução desenvolvida nesta área, mas Pedro Pereira admite que ainda é cedo para que esta aposta consiga gerar negócio para a WIT. “Temos uma solução que combina comunicações com os smartwatches, e que é interessante para o público, mas não creio que vá ser lançada por operadores nos próximos 3 a 6 meses. Atualmente, os smartwatches têm ainda problemas de autonomia que vão limitar a sua adoção massiva”, justifica.

Este ano a WIT já esteve no Mobile World Congress em Barcelona e conta ainda marcar presença no CommunicAsia em Singapura, em junho, no LTE Voice Summit em Londres, em setembro, e no Rich Communication em Berlim, marcado para novembro.

A WIT Software tem grande parte do seu enfoque no mercado internacional, mantendo o desenvolvimento em Portugal. No final de 2014 o software desenvolvido pela WIT estava em 33 países e 80% do software produzido foi exportado.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico