Estimativas da PT apontam para que nos próximos três anos o tráfego na rede de cobre da operadora aumente a um ritmo de 54 por cento ao ano. Já na situação actual, a empresa defende que a sua rede começa a deixar de ter capacidade para suportar todos os serviços alavancados e garante que a prazo a situação tornar-se-á ainda mais grave.



Administração e sindicato da empresa coincidem na posição e ambas defendem a urgência de medidas que preparem a rede da PT para uma resposta adequada ao volume de serviços que suporta, até que esteja operacional uma rede de nova geração.



Os técnicos da empresa dizem que actualmente a rede de corre um "sério risco de colapso", uma situação que garantem se explica pela não realização de todas as operações necessárias de upgrade e manutenção e que poderá resultar num "não aguentar de toda a carga e tráfego que está hoje a suportar", denunciam ao Jornal de Negócios.



Pela mão do sindicato o grupo explica que a questão é uma preocupação para toda a empresa e diz que já foi reportada à administração. Se não for reforçado o nível de investimento no upgrade da rede o impacto negativo será sobretudo ao nível da capacidade para suportar novos serviços, como o vídeo, etc.



O sindicato sugere para resolver a questão um entendimento entre PT, operadores que usam a rede básica de cobre e reguladores, que permita repartir investimentos e garantir os desenvolvimentos necessários. O grupo garante que é necessário encontrar uma solução para esta questão antes da chegada das redes de fibra.



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