No final do terceiro trimestre de 2017 existiam cerca de 3,8 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição, mais 116 mil do que na mesma altura do ano passado, o que se traduz num crescimento de 3,2%. Neste período, 92 em cada 100 famílias clássicas dispunham do serviço.
Do total dos clientes de televisão paga, estima-se que 93,6% contratem o serviço no âmbito de um pacote. O número de assinantes com o serviço de televisão paga integrado em pacote aumentou 8,2% em termos homólogos. Recorde-se que outros dados recentes, igualmente fornecidos pela entidade reguladora colocam em 90,6 por 100 o número de famílias que contrata serviços de telecomunicações em pacote.
Entre julho e setembro, cerca de 15,5% dos lares com serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição tinham acesso a canais premium (uma diminuição de 0,7 pontos percentuais face ao período homólogo), enquanto 75,3% dispunham de mais de 100 canais.
O nível de utilização das funcionalidades do serviço de distribuição de sinais de TVS diminuiu 2,3 pontos percentuais no terceiro trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 73% dos assinantes utilizaram pelo menos uma das funcionalidades disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado, seguidas do guia de programação de TV, dos canais em alta definição e das gravações manuais.
Sublinha-se que no final de setembro, cerca de 5,5% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de streaming on demand (Netflix, Fox Play, NPlay ou Amazon Prime Video), mais 2,3 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior.
Ainda de acordo com os dados da Anacom, o grupo NOS liderava em número de assinantes, com uma quota de mercado de 43%, seguindo-se a MEO, a Vodafone e a NOWO com quotas de 38,1%, 14% e 4,7%, respetivamente. A Vodafone voltou a ser o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes angariou entre julho e setembro.
O crescimento do número de assinantes do serviço de televisão por subscrição deve-se, em grande parte, às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), nota a Anacom, cujo número de subscritores aumentou 27,3% face ao período homólogo, o que corresponde a mais 269 mil novos clientes. Estes números transformam a fibra ótica na segunda tecnologia mais utilizada na televisão por subscrição, responsável por 33,4% do total de assinantes do serviço.
O cabo ainda continua a ser a principal tecnologia de suporte do serviço de televisão paga, com 36,1% do total de assinantes, enquanto o xDSL e o DTH foram utilizados por 15,7% e 14,8% dos assinantes, respetivamente.
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