A Anacom revelou que no final de 2021, houve um aumento do número de subscritores de pacotes de serviços, somando 4,4 milhões. Esse valor representa um crescimento de 3,4% face ao ano anterior, ou seja, mais 146 mil subscritores. Ainda assim, esse crescimento foi o mais baixo desde 2011, ano em que se começou a registar essa informação. As ofertas 4/5P representam mais 128 mil subscritores e as ofertas 3P mais 20 mil.

No total, as ofertas 4/5P são as mais escolhidas pelos portugueses e contabilizam 2,3 milhões de subscritores, representando um total de 51,5% dos pacotes disponíveis. Seguem-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores (38,9%). O regulador diz que o crescimento das ofertas 4/5P foi de 6%, um crescimento ligeiramente superior ao do ano passado que foi de 5,5%, embora abaixo da média dos últimos quatro anos que é de 7,8%.

As ofertas isoladas (single play), ou seja, serviços não comercializados em pacote, representavam 72,1% dos acessos móveis e 15,4% dos fixos. No total dos acessos móveis e fixos, as suas ofertas isoladas representam 59,6%.

Veja na galeria os gráficos dos valores:

“Estima-se que, no final de 2021, 89,1 em cada 100 famílias subscrevia pacotes de serviços, mais 0,9 pontos percentuais do que em 2020”, reforçou a Anacom. O regulador diz que em 2021, as receitas dos serviços em pacotes chegaram aos 1.791 milhões de euros, num aumento de 3,4% face ao ano anterior, embora represente o menor crescimento anual desde 2018. As receitas das ofertas 4/5P representam um total de 63,4%.

É referido que a receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,54 euros, sem contar com o IVA. Houve uma diminuição de 0,5% face a 2020. No que diz respeito à receita média mensal das ofertas 4/5P foi de 43,02 euros, representando menos 1,8% e 27,69 euros para o 3P, mais 1%.

A MEO é a operadora com a maior quota de subscritores de serviços em pacote, totalizando 40,8%. Segue-se a NOS com 35,9%, a Vodafone com 20% e a NOWO com 3,2%. A Vodafone e a MEO foram as empresas que registaram um aumento na sua quota de subscritores, mais 0,7% e 0,3%, respetivamente, enquanto a NOS e a NOWO reduziram, menos 0,6% e menos 0,3%.

O regulador, baseado em dados da Comissão Europeia, diz que cerca de 15% dos lares portugueses com serviços em pacotes mudaram de operador durante 2020, representando mais 5% que a média europeia. Metade dos que fizeram a mudança referiu terem tido alguns problemas no processo de mudança dos prestadores, um valor 7% acima da média europeia. Entre as razões da mudança, destacam-se a perda temporária do serviço e a demora em colocar os serviços a funcionar.

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