Especialista em soluções para a desmaterialização, simplificação e automatização de processos de negócio, a Saphety organizou na semana passada o seu primeiro encontro de utilizadores. Em altura de balanço e apresentação de perspetivas para o futuro, o TeK falou com o CEO da empresa do grupo Sonaecom para perceber como está a correr 2011 e que planos têm a empresa para 2012.
Rui Fontoura fala nos mercados onde a Saphety já comercializa os seus produtos, fora de Portugal, e elenca as próximas apostas. Traça também um perfil do mercado português e de quem por cá investe em soluções para a desmaterialização de processos de negócio.
O responsável fala ainda nas alterações à oferta que a fabricante recentemente levou a cabo. A prioridade foi a simplificação e o reposicionamento para uma melhor abordagem ao mercado internacional.
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TeK: Que dados podem partilhar relativamente aos primeiros meses do ano e que perspetivas têm para 2012?
Rui Fontoura: Neste momento só temos dados consolidados do primeiro semestre, no qual obtivemos um crescimento do total de encomendas de 110% face a igual período de 2010, para sensivelmente 3,5 milhões de euros, que se traduzem num acréscimo de 52% das receitas. Destaco ainda o crescimento do volume de encomendas do mercado internacional, que comparado com o ano anterior, tem uma evolução correspondendo já a cerca de 10% do nosso volume total de encomendas. Acreditamos fechar o ano com um crescimento a dois dígitos, tal qual os últimos anos. Para 2012, queremos solidificar a nossa posição em Portugal, mantendo o crescimento mas e sobretudo apostar nos mercados externos, para mantermos estes ritmos de crescimento anuais.
TeK: O mercado internacional tem assumido uma relevância crescente no vosso negócio. Hoje representa quanto em termos de faturação?
Rui Fontoura: Com base nos dados do primeiro semestre estamos a falar de sensivelmente 10% do nosso volume de encomendas. Claramente essa percentagem vai aumentar nos próximos anos com a entrada direta em mercados de forte dinâmica económica.
TeK: Quais são os principais mercados da Saphety hoje e como pretendem fazer evoluir a vossa presença internacional nos próximos tempos?
Rui Fontoura: Neste momento os mercados que se têm destacado mais são a Alemanha, a Suécia e a Espanha. Estamos já a fazer negócio com outros 13 países (Itália, Aústria, Irlanda, Holanda, Suíça, Noruega, Dinamarca, Grécia, Polónia, República Checa, Moçambique, Reino Unido e Bélgica) sendo as entradas mais recentes Reino Unido e França. O próximo passo é entrar com escritórios próprios em alguns mercados (África, América do Sul e Norte da Europa, possivelmente) e continuar a crescer indiretamente nas regiões em que que já temos clientes, mantendo sempre um radar sobre novas geografias.
TeK: E em Portugal como está a correr 2011?
Rui Fontoura: No global estamos com uma evolução alinhada com as nossas expetativas. Queremos este ano suportar ainda muito do nosso crescimento a dois dígitos no mercado nacional, uma vez que existe um elevado potencial para as nossas soluções de desmaterialização de processos, quer no sector público quer no sector privado.
TeK: Quanto vale o mercado português de faturas eletrónicas? como se tem vindo a desenvolver e como acredita que vai evoluir no próximo ano? Quem investe e que prioridades denota?
Rui Fontoura: É difícil saber exatamente quanto vale este mercado já que não existem números publicados. Acreditamos no entanto que nos próximos anos possa valer entre 20 e 50 M€ /ano. O mercado tem crescido por dois fatores, em primeiro lugar a crescente digitalização da Administração Pública que obriga a uma digitalização das empresas (contratação pública eletrónica, leilões eletrónicos, etc) e em segundo, a necessidade de poupança e de ganhos de controlo de gestão aos diversos níveis no sector privado. Ter a informação disponível de fornecedores, clientes e colaboradores em volumes de grande dimensão, em qualquer momento, em espaço reduzido, com proteção elevada e com benefícios para ambos os lados, gera ganhos de espaço, tempo e recursos e facilita a criação de cash-flow.
TeK: A Saphety reajustou recentemente a sua oferta. Essencialmente o que mudou? Quais são as grandes apostas neste momento?
Rui Fontoura: Reposicionámos a nossa oferta para servir o mercado interno mas com um grande foco no mercado externo, colocando todo o know-how adquirido nas dezenas de projetos realizados por todo o mundo. Simplificámos as soluções existentes que de um vasto leque passam agora a estar organizadas em três grandes blocos, SaphetyGov (Contratação Pública Eletrónica), SaphetyBuy (Compras Eletrónicas) e o SaphetyDoc (Fatura Eletrónica). A nossa aposta é nestes três blocos de oferta, seja no mercado nacional, seja no mercado internacional. Revimos inclusive o nosso website, entre outros aspectos, nesse sentido. No entanto, seguramente que iremos colocar um grande esforço de venda no mercado externo, reforçando a nossa agressividade comercial nos vários mercados e, como já referido, entrando diretamente em alguns deles.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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