Na sequência do ataque informático de que foi alvo esta segunda feira, a empresa acaba de comunicar que continua a estabilizar a rede e que a prioridade foram os serviços de voz fixa. A gestão da comunicação em crise já foi elogiada por vários especialistas.
Os ataques de ransomware estão a crescer e são cada vez mais sofisticados. Os líderes das agências de cibersegurança dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália alertam para a tomada de medidas comuns para mitigar ataques, afirmando que o perigo é global.
O ataque a que a Vodafone Portugal foi sujeita fica para a história pela dimensão e capacidade devastadora, que colocou offline uma infraestrutura crítica que suporta as comunicações de 4 milhões de clientes. O que pode estar por trás do ataque e porque deve por toda a gente em estado de alerta?
O CNCS está a trabalhar com a Vodafone na análise e mitigação do ataque informático, que classifica como ataque de negação de serviço (DoS), e diz que já há muita informação disponível. Lino Santos elogia a atuação transparente da Vodafone.
A Vodafone Portugal já está a trabalhar para recuperar os serviços, em parceria com a PJ e o Centro de Cibersegurança, mas para além da rede telefónica e dos serviços de TV várias empresas e serviços essenciais foram afetadas, entre as quais a SIBS e o INEM.
Foi descoberto um estranho tipo de ransomware que usa subscritores, assim como comentários, no YouTube, como moeda de troca por ficheiros encriptados. Embora se desconheça se o ransomware é uma ameaça a sério ou se não passa de uma piada, a amostra encontrada é detetada como maliciosa.
Na mais recente edição do relatório Cyber Signals, a Microsoft destaca também que, em 2021, bloqueou mais de 25,6 mil milhões de ataques de autenticação de força bruta do Azure Active Directory. Apenas 22% dos utilizadores desta solução tinham implementado uma autenticação forte de identidade.
Estamos mais perto de nos tornarmos as nossas próprias passwords? E para que pode servir a framework Zero Trust? Estes são alguns dos tópicos abordados por Rui Barata Ribeiro num artigo de opinião que olha para as tendências de cibersegurança em 2022.
As multas de violação da proteção de dados multiplicam-se e atingem valores elevados, mas há ainda muito para fazer para garantir a defesa dos utilizadores e em 2022 esta é uma das áreas que deverá ser reforçada.
São várias as empresas que se estão a preparar-se para as repercussões de ciberataques russos contra a Ucrânia. De acordo com especialistas de cibersegurança, um dos piores cenários possíveis poderá envolver um ataque semelhante ao do NotPetya de 2017.
As ameaças estão a aumentar e são mais sofisticadas e por isso os profissionais de cibersegurança são aliados imprescindíveis na proteção de dados, defende Catarina Costa.
O ataque, que ainda não se sabe a origem, foi feito a um parceiro suíço que guardava dados da Cruz Vermelha. Não existe indicação de que os dados tenham sido partilhados publicamente.
Uma rede privada virtual (VPN) utilizada por criminosos para realizarem ataques de ransomware, que colocaram mais de cem empresas em risco de ciberataques, foi desmantelada, divulgou a Europol.
De acordo com os especialistas da Microsoft, o software malicioso destrutivo detetado em sistemas informáticos na Ucrânia foi concebido para se parecer com ransomware, porém o seu objetivo não é obter um resgate, mas sim inutilizar os equipamentos das vítimas.
A transição climática desordenada pode agravar as disparidades no mundo e a crescente dependência digital vai levar a uma subida das ciberameaças, aponta o Fórum Económico Mundial. Em Portugal a desigualdade digital é um dos problemas identificados no relatório Global Risks Report 2022.
O FBI atribui a origem dos ataques aos hackers do grupo FIN7, que envia pens com malware às empresas, disfarçadas de meios legítimos como a Amazon ou departamentos governamentais, através de cartas entregues pelos serviços portais ou UPS.
Dados da Check Point Research revelam que, no ano passado, em Portugal, uma organização foi atacada, em média, 881 vezes por semana. O valor representa um aumento de 81% em relação a 2020. Educação, Saúde e Administração Pública foram os setores mais visados.
Depois de um início de ano em que o tema da cibersegurança, e o ransomware, aterrou com estrondo devido ao caso Impresa, Ricardo Lafuente olha para o ano de 2022 e os grandes temas na área da privacidade e proteção de dados.
A Impresa publicou hoje um texto de esclarecimento sobre o ataque informático de que foi alvo no dia 2 de janeiro por parte do Lapsus$ Group. A empresa continua a trabalhar para recuperar a informação e o acesso aos dados e partilhou 11 perguntas e respostas com mais pormenores.
O Zloader é capaz de roubar informações pessoais dos utilizadores através da alteração da assinatura digital da Microsoft e é conhecido por ser uma ferramenta de disseminação de ransomware, incluindo Ryuk e Conti.
De acordo com especialistas de cibersegurança, o risco de outras empresas portuguesas poderem ser alvo de ciberataques, depois do ataque informático ao grupo Impresa no domingo, é permanente, sendo uma "questão de tempo até acontecer".
Depois do ataque de 1 de janeiro os sites do Grupo Impresa voltaram ontem a ficar disponíveis, no mesmo endereço mas em formato provisório e sem as funcionalidades habituais. O site da SIC mantém-se com a mensagem que foi colocada depois do deface do Lapsus$ Group.