Tudo parecia bem encaminhado para a conclusão do negócio da aquisição da Fitbit pela Google, num valor previsto de 2,1 mil milhões de dólares. A gigante tecnológica havia apresentado no mês passado novas propostas e promessas a cumprir, indo de encontro às exigências de Bruxelas, e esperava-se a todo o instante que fosse dada luz verde para a sua conclusão.
Mas segunda avança a Reuters, a Comissão Europeia terá adiado a decisão para o dia 8 de janeiro, para continuar a sua investigação ao negócio. Fontes ligadas ao processo terão referido que apesar da autorização estar praticamente fechada, as medidas terão deixado dúvidas a clientes e empresas. A situação surge depois da Comissão Europeia ter realizado um encontro com as empresas rivais à Google, tal como estava previsto, antes de uma decisão final marcada inicialmente para o dia 23 de dezembro.
Das rivais ouvidas, um grupo de 19 entidades europeias, na área do consumo e privacidade, ainda não estão convencidas sobre o negócio. As críticas surgem também dos Estados Unidos e Brasil, exigindo à Google ainda mais concessões no negócio.
Entre as promessas apresentadas anteriormente, a Google compromete-se a não personalizar a publicidade tendo como base esses mesmos dados pelos próximos 10 anos. Anteriormente a empresa comprometia-se com apenas 5 anos.
Outro ponto esclarecido é que a Google vai permitir que outros equipamentos possam aceder aos dados relacionados com a saúde da Fitbit, caso o utilizador o consinta. Além disso, todos os equipamentos da empresa de fitness mantenham compatibilidade com serviços da concorrência, tais como o Strava e o Map My Run, por exemplo.
A Google foi mais longe e prometeu também deixar que os wearables das empresas rivais possam utilizar a API de Android para que se torne mais fácil a sua integração na plataforma.
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