Um novo estudo, realizado pela Randstad, revela que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, assim como a progressão de carreira, são dos fatores mais valorizados por quem está à procura de emprego no sector da tecnologia.

De acordo com o estudo, o sector das TI, considerado o mais atrativo no Randstad Employer Brand Research 2023, também apresenta vários desafios, em particular, um abrandamento no crescimento, que se verificou no final de 2022 e início de 2023. Este abrandamento fez-se sentir com mais força na área das grandes tecnologias após a pandemia de COVID-19.

Apesar das mudanças que se fazem sentir no sector, o estudo indica que as necessidades dos profissionais não sofreram alterações significativas, com apenas uma exceção entre os cinco principais factores. A saúde financeira do empregador ideal passou do sexto para o quarto lugar, algo que pode ser atribuído à instabilidade registada no setor no início do ano.

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As necessidades de quem trabalha na área de TI são semelhantes às do profissional médio global. Embora sejam descritos como ligeiramente menos exigentes, foram identificadas as mesmas preocupações: salário e benefícios, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e progressão na carreira.

A procura por uma melhoria no equilíbrio entre vida profissional e pessoal é a principal razão, por parte dos colaboradores do setor, para abandonar um empregador. O estudo dá também a conhecer que o impacto do teletrabalho neste equilíbrio é um factor menos significativo para os profissionais de TI em comparação com a média dos restantes profissionais.

Tendo em conta a elevada competição por competências tecnológicas, a incapacidade de satisfazer as necessidades em matéria de salário e benefícios, a ausência de progressão de carreira e de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal poderão resultar em maior rotatividade, realça o estudo.

Deste modo, o salário e benefícios; o equilíbrio entre vida profissional e pessoal; a segurança no trabalho; a saúde financeira e a progressão de carreira são os cinco principais motivos que levam os colaboradores a valorizar um empregador.

Olhando por região, é na Europa e na América Latina onde se verifica uma maior valorização do fator salário e benefícios, seguindo-se o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Já na América no Norte, este equilíbrio ocupa o primeiro lugar e, na região Ásia-Pacífico há uma maior preocupação com segurança no emprego a longo prazo.