Monitorizar e reduzir a COVID-19 através de tecnologia espacial é uma das premissas da competição internacional Galileo Masters, que vai premiar novos projetos ao serviço de várias áreas que utilizem dados do Galileo, o sistema de navegação por satélite da União Europeia. Em Portugal, o Instituto Pedro Nunes (IPN), enquanto parceiro regional do concurso, irá prestar aconselhamento aos interessados em candidatarem-se. O período de candidaturas encontra-se aberto até 30 de junho.

Neste concurso são convidados a participar empresas, investigadores, empreendedores ou estudantes com novas ideias que possam dar resposta a desafios económicos e sociais. Áreas como a saúde, transportes, gestão de tráfego ou logística, são algumas que se enquadram na competição.

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É neste sentido que, em plena pandemia de COVID-19, a tecnologia espacial pode ter um papel importante no combate ao novo coronavírus. Conhecido como o “GPS europeu”, ao fornecer livremente dados de navegação de alta precisão e qualidade em tempo real, o Galileo pode ajudar a monitorizar e reduzir o impacto do novo coronavírus. Por isso, a competição incentiva à submissão de projetos que possam combater a pandemia.

Em comunicado, o IPN, enquanto parceiro regional desta competição e coordenador do ESA Space Solutions Portugal, desafia as empresas portuguesas a participarem neste concurso. Para além dos prémios monetários, os vencedores poderão contar com assistência personalizada para desenvolverem conceitos de negócio e levá-los ao mercado.

Galileo Masters
Galileo Masters

O Galileo Masters é uma iniciativa fundada pela Space of Innovation, o Centro Aeroespacial Alemão e o Ministério de Economia, Meios de Comunicação, Energia e Tecnologia do Estado da Baviera.

Este concurso surge depois de a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ter lançado no início de abril um concurso para projetos que desenvolvam soluções de combate à COVID-19 baseadas em tecnologias espaciais. Também nesse mesmo mês, o Governo britânico e a ESA apresentaram uma iniciativa de 2,6 milhões de libras que vai apoiar projetos que usem esta tecnologia para resolver questões relacionadas, por exemplo, com a logística do sistema de entrega de medicamentos.