Já sabemos que olhar diretamente para este enorme reator nuclear, que dá ao nosso mundo a luz e o calor que necessita para existir, é perigoso, a não ser que se utilize um filtro especial para eliminar a maior parte da luminosidade que emana da sua superfície incandescente.
Já perante os olhos eletrónicos do Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), o sol mostra-se como um lugar de delicada beleza e detalhe.
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Esta imagem foi registada com recurso ao telescópio ultravioleta extremo do SOHO. Este telescópio é sensível a quatro comprimentos de onda de luz ultravioleta extrema. Para captar a imagem foram usadas as três últimas. Com o objetivo de destacar as diferentes temperaturas dos gases solares, cada comprimento de onda foi codificada com uma cor, explica-se a partir da Agência Espacial Europeia.
A temperatura dos gases define-se através dos átomos de ferro, onde as altas temperaturas revelam um número mais elevado de eletrões em redor do núcleo. Um átomo de ferro contem normalmente 26 eletrões.
Na imagem, a cor azul representa o ferro a uma temperatura de 1 milhão de graus Celsius que perdeu 8 ou 9 eletrões. O amarelo é o ferro a 1,5 milhões de graus (11 eletrões perdidos) e o vermelho mostra o ferro a 2,5 milhões de graus (14 eletrões perdidos).
Lançada no final de 1995 e ainda operacional, a missão SOHO revolucionou a forma como vemos o Sol. Saiba mais nesta página online.
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