A Axelspace quer mudar o mundo com satélites.
Em 2008, quando Yuya Nakamura fundou a empresa, o core do negócio consistia no desenvolvimento e lançamento de satélites para entidades privadas.
A tecnológica garantia um teto máximo de 35 milhões de dólares para a fase de desenvolvimento e mais 2 milhões para o lançamento. Até à data, dois satélites foram colocados em órbita com a ajuda da Agência Espacial Federal Russa: um para a Universidade de Tóquio e outro para uma empresa japonesa de meteorologia.
Embora o modelo de negócio não tenha sido abandonado, a Axelspace tem outro projeto em braços. Até 2022, quer construir aquilo a que chamou Axelglobe: um globo terrestre de dados atualizados ao minuto.
Na prática, a ideia da empresa é erguer uma autêntica constelação de satélites que seja capaz de monitorizar qualquer canto do mundo. Posteriormente, essa informação deverá ser condensada numa IPA que pode vir a ser preciosa para certos tipos de app, como as de geolocalização. Já imaginou um Google Maps com imagens atualizadas ao minuto?
Em conversa com o The Next Web, Nakamura explica ainda que o sistema nunca poderá ser utilizado para exercícios que mexam com a privacidade das pessoas. Para evitar abusos, a empresa decidiu integrar câmaras de resolução limitada para que ninguém possa ser identificado, ao mesmo tempo que as imagens recolhidas continuam a contar para o tratamento de informação pedido pelo cliente.
Nos próximos seis anos, cabe aos programadores criarem propósitos que justifiquem a utilização desta rede.
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