Desde maio de 2019, ao ser colocada na lista negra dos Estados Unidos, que a Huawei não tem tido a vida facilitada. Ainda assim, a fabricante chinesa continua a dominar em alguns países na América Latina e na Rússia é inclusivamente a empresa líder no mercado, depois de um crescimento desde 2018.
Os dados foram partilhados por Francisco Jerónimo, vice-presidente associado para equipamentos da IDC EMEA. "Apesar do ´tsunami`que afetou a Huawei o ano passado, a empresa continua a dominar o mercado de smartphones em vários países na América Latina", afirma.
Na Europa, continua a estar integrada no top 3. "Na Rússia até aumentou a sua dominância", acrescenta.
De recordar que, recentemente, os Estados Unidos anunciaram novas restrições à Huawei. O governo de Donald Trump impôs novas restrições às fabricantes chinesas, proibindo definitivamente as empresas em todo o mundo a fornecerem tecnologia e software americano que contribuam no design e produção de chips para a Huawei e outras empresas chinesas.
Os dados são divulgados numa altura em que o mercado de smartphones registou o "pior declínio de sempre" nos primeiros três meses do ano a nível global, com a Xiaomi a ser a única a crescer em plena pandemia. Os dados da Gartner revelam que a Samsung foi a empresa lider no mercado, seguida da Huawei. A fabricante chinesa registou a maior queda do top 5 de vendedores face ao mesmo período do ano passado: 27,3%
No início de maio, já dados preliminares da IDC davam conta da queda mais acentuada de sempre no mercado dos smartphones devido à pandemia. Desta vez em relação à distribuição destes equipamentos em todo o mundo.
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