Hoje foi o dia de lançamento do iPhone 12, ou melhor, foram colocados nas lojas os dois primeiros modelos da família, mais concretamente os topos de gama Pro e Pro Max, com preços a começar em 1.179 e 1.279 euros, respetivamente, depois de um período de pré-reservas desde o dia 16 de outubro. O lançamento de um novo iPhone já foi considerado um evento de grande destaque, a nível mundial, com os fãs a montarem tendas e acampamentos dias antes da abertura da loja, para serem os primeiros a comprar o novo smartphone da Apple.
Atualmente isso não é possível, devido à pandemia de COVID-19, mas ainda assim, nem a contenção do vírus impediu que muitos fãs voltassem a peregrinar, ainda que numa escala menos “entusiasmante”. A China não ficou propriamente rendida ao novo iPhone 12. Crê-se que a empresa da maçã, ao se atrasar na oferta de um smartphone com suporte 5G, acabou por ficar para trás das suas rivais Android. E as fabricantes chinesas souberam aproveitar-se disso para lançar os seus modelos.
A Reuters refere que as filas no exterior das lojas chinesas da Apple eram pequenas, quando comparadas com anos anteriores. Mas é obvio que esse entusiasmo parece ter-se mudado para o campo online, visto que as campanhas de pré-vendas revelaram bastante adesão. O primeiro cliente a obter um smartphone em loja liderava uma fila de cerca de 20 pessoas.
Já o retalhista eletrónico chinês JD.com registou pré-encomendas na casa dos 1,6 milhões de unidades, entre os quatro modelos de iPhone 12. Mas houve muitos clientes que ainda estavam indecisos, e preferiram esperar pelo novo topo de gama da Huawei, o Mate 40, que foi revelado ao mundo esta quinta-feira.
Olhando para outras regiões do globo, o entusiasmo era mais animador. Em Sidney, na Austrália, houve uma fila com dúzias de interessados em obter o novo iPhone, desde as 8 da manhã quando as lojas abriram ao público, reporta a CNet. Mas mais uma vez, a COVID-19 parece ter impedido a euforia de anos anteriores, levando a um número menor de pessoas, ainda que a cidade australiana seja uma das menos afetadas pelo vírus. Mas veja-se que o primeiro da fila, bastou ter feito o seu registo no dia anterior de noite, e manter-se ao relento desde as 23h30.
Dando um salto para o ocidente, em Londres houve um fluxo de pessoas na loja da Apple, em Regent Street, ainda que não se saiba ao certo quantos clientes levaram o smartphone para casa. Até porque parece ter havido problemas com a entrega dos smartphones pelas operadoras em terras de Sua Majestade. O Mirror compilou diversas queixas de clientes que viram as suas entregas, respeitantes às pré-encomendas, serem adiadas à última hora para novembro, sem explicações aparentes pelas diferentes operadoras onde foram adquiridos, como a Vodafone, Sky Mobile e EE. Houve mesmo quem tivesse tirado folga para levantar o equipamento e viu o dia “estragado” com a falta de entrega.
Considerando que nos Estados Unidos a COVID-19 está a afetar muita população, as lojas demonstram menos pessoas. O CNet avança com 50 pessoas na abertura da loja da Apple na Quinta Avenida, com o respetivo distanciamento social. Mas na Upper West Side havia menos.
Do outro lado dos Estados Unidos, em São Francisco, foram tomadas medidas apertadas para evitar enchentes. Neste caso, cada cliente teve de fazer um registo para um atendimento de 15 minutos para recolher os seus equipamentos previamente reservados, ou para obter mais informações com um assistente.
Anteriores modelos causavam grande euforia
Há um grande contraste das filas atuais, com anteriores modelos de iPhone. Basta dar um pulo ao ano passado, com o lançamento do iPhone 11 para ver as ruas repletas de utilizadores ávidos em obter o smartphone, mesmo numa altura em que os smartphones tinham perdido algum gás. As respetivas versões Pro e Pro Max terão sido as primeiras a esgotar, pelo que muitos interessados que não conseguiram garantir a sua reserva estão agora a dirigir-se às lojas para comprar diretamente os telefones.
O iPhone Xs também teve “filas intermináveis” à porta das lojas, mesmo com o mau tempo. A expetativa estava elevada em Omotesando, em Tóquio, onde foram contabilizadas pelo menos 250 pessoas à porta da Apple Store, sob chuva intensa, mesmo tendo garantido o seu exemplar nas campanhas de pré-encomenda. Em 2017, o iPhone X teve uma maior febre, por ser um smartphone especial de aniversário. Houve mesmo uma situação caricata quando em São Francisco uma carrinha de transporte de equipamentos foi assaltada, por três indivíduos encapuzados, sendo roubados 313 iPhone X, num valor de cerca de 370 mil dólares.
Viajando mais atrás no tempo, recordemos a história do lançamento do iPhone 5 em 2012. Um pouco por todo o mundo o equipamento foi esgotando nas primeiras horas, com pessoas a acampar durante dias para obter o equipamento. E em 2008, quando Portugal recebeu pela primeira vez a chegada do iPhone, com aberturas à meia-noite organizadas pelas operadoras.
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