O mercado de telemóveis fechou o ano com as vendas a crescerem 7%, para 1,22 mil milhões de unidades vendidas, segundo dados apurados pela Canalys, um resultado que marca uma inversão da tendência de perdas registada nos últimos dois anos.
Por fabricantes, os números mostram que a Apple conseguiu segurar a liderança pelo segundo ano consecutivo, com 225,9 milhões de unidades colocadas no mercado e uma quota de 18%, igual à da Samsung, que também perdeu 1% para a concorrência neste ranking global.
A Xiaomi também aguentou a terceira posição e foi uma das concorrentes dos dois maiores fabricantes do mercado a ganhar terreno ao longo do ano, melhorando a sua quota de mercado em 15%, para 168,6 milhões de unidades vendidas.
O Top 5 fechou com mais duas empresas chinesas, a TRANSSION, que chegou a uma posição inédita, a quarta, e a OPPO (onde se incluem os números de vendas da OnePlus), que fecha o Top 5, com 103,6 milhões de unidades comercializadas. O ranking já apresentado pela IDC para o mesmo período tem algumas variações, tanto em termos de volumes de vendas calculados, como na composição deste top dos cinco primeiros.
Como destaca a Canalys, o ano passado foi um ano bom para a indústria, que conseguiu chegar ao volume de vendas mais alto depois da pandemia. A dinâmica no mass market animou as vendas, assim como o acelerar de um ciclo de renovação dos equipamentos que os consumidores tinham comprado durante a pandemia.
Para voltar a estes volumes de vendas, os fabricantes tiveram de adotar estratégias de preços agressivas, que contribuíram para a erosão de margens e obrigaram a medidas de otimização de custos.
Na Europa, as vendas de telemóveis cresceram no ano passado 3%, nos Estados Unidos 1% e na China continental 4%, juntando assim à dinâmica dos mercados emergentes também a tendência positiva de mercados mais maduros.
Nos topos de gama, o ano mostrou que os consumidores começam a preferir os modelos de referência. Por exemplo, as vendas do iPhone 16 Pro e Pro Max estão 11% acima das vendas dos dois modelos mais caros da geração anterior do iPhone, e já atingiram os 55 milhões
Para 2025, as previsões da Canalys são cautelosas. A empresa de estudos de mercado sublinha que nos mercados emergentes, que foram o grande motor de crescimento em 2024, devem verificar-se algum abrandamento. Alguns destes mercados começam a chegar a um ponto de saturação. Está também por perceber o real impacto das tarifas que a nova administração Trump quer impor nas transações comerciais dos EUA (quase) com o resto do mundo.
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