O AeroMobil é um carro que também pode ser usado como avião e promete concretizar assim um cenário que até há alguns anos parecia exclusivo da ficção científica. Estima-se que possa ir de Bragança a Faro com apenas um depósito de combustível, mas agora surgem novas informações sobre o projeto.

Os criadores Juraj Vaculik e Stefan Klein mantém firme a promessa de que em 2017 já poderão comercializar os primeiros modelos do AeroMobil, isto porque têm recebido muito feedback positivo da União Europeia, Engadget.

Alguns líderes do organismo europeu já terão garantido financiamento para o negócio, sobretudo mais na perspetiva da investigação e desenvolvimento de modelos futuros.

E os planos já estão a mexer: o AeroMobil ainda não chegou ao mercado, mas já há a promessa que pouco depois de 2017 o veículo terá uma versão autónoma, acompanhando assim a tendência da indústria automóvel no geral.

Muitos podem questionar a necessidade real de ter um carro que também pode ser um avião. Para estas pessoas os argumentos de Juraj Vaculik são as grandes quantidades de tráfego automóvel existentes - e consequente desperdício -, ligações aéreas de curta distância ineficientes ou inexistentes e maior capacidade de ligar locais - litoral e interior de um país, por exemplo.

Isto porque ao nível das infraestruturas o AeroMobil promete ser de fácil integração: apenas serão necessárias pistas de relva de 200 metros que poderão ser colocadas como desvios nas autoestradas.

Ao nível da regulação os primeiros veículos também não deverão representar um grande desafio pois a ideia passa por colocá-los na categoria de aeronaves recreativas - o que "apenas" implicará que o condutor/piloto precise de uma licença de voo, além de outras implicações legais que a UE parece disposta a aligeirar.

O grande desafio do AeroMobil para já é a construção de um carro que seja leve o suficiente e ao mesmo tempo consiga cumprir todos os requisitos de robustez exigidos pelas regulações do meios de transporte aéreos.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico