A 27 de abril, a missão Crew-4 rumou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) à “boleia” de um foguetão Falcon 9 da SpaceX. A cerca de 16 horas após a partida, a nave espacial Dragon, apelidada de Freedom pela tripulação da missão, acoplou com sucesso à ISS.
Os astronautas da Crew-4, Kjell Lindgren, Bob Hines e Jessica Watkins da NASA, assim como Samantha Cristoforetti, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntam-se agora à tripulação da anterior Crew-3 e aos três cosmonautas russos que se encontram na Estação Espacial.
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Espera-se que os astronautas da Crew-3, Raja Chari, Thomas Marshburn e Kayla Barron da NASA, e Matthias Maurer da ESA, que passaram os últimos seis meses abordo da Estação, regressem à Terra a 4 de maio, numa viagem a bordo de uma nave espacial Dragon.
A Crew-4 leva “na mala” várias experiências científicas para realizar ao longo dos próximos seis meses, incluindo a continuidade do estudo sobre o cultivo de plantas no Espaço.
Entre as experiências planeadas inclui-se também o desenvolvimento de uma retina humana artificial. A tecnologia poderá vir a ser usada para substituir células fotorrecetoras danificadas nos olhos, potencialmente restaurando a visão em milhões de pessoas que sofrem de doenças degenerativas da retina.
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Recorde-se que o lançamento da Crew-4 aconteceu 40 horas depois do regresso dos turistas espaciais da AX-1. Nesta missão totalmente privada, organizada pela Axiom Space em colaboração com a SpaceX e NASA, os membros da tripulação pagaram bilhetes de 55 milhões de dólares para desfrutarem da experiência de oito dias a bordo da ISS, período que acabou quase por duplicar.
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