A animação usa imagens reais recolhidas pela sonda e mostra a perspetiva que foi possível recolher a partir da sonda na aproximação a Plutão, objetivo da missão que atingiu o seu ponto alto no dia 14 de julho.

Claro que a velocidade real de aproximação da sonda ao planeta anão é diferente daquela que pode ser observada no vídeo: cada segundo no vídeo corresponde a 30 horas da missão real, até à aproximação. Nessa fase, cada minuto são na verdade 30 minutos.

Cores e tamanhos dos elementos representados também foram ligeiramente alterados para melhorar a experiência 3D que se queria proporcionar a quem assistisse ao vídeo, mas à parte disso o que se mostra é o que a própria sonda pôde registar. O vídeo termina com a sonda a afastar-se.

A missão da New Horizons foi planeada durante décadas e assume uma relevância especial pelo facto de ter permitido recolher informação numa zona do universo pouco explorada até hoje.

A sonda pode continuar no espaço por mais duas décadas. Em 2019 poderá ser usada para uma nova missão. Os cientistas que desenharam a New Horizons escolheram a rocha 2014 MU69 como próximo objeto a observar.

O corpo celeste está a 1600 milhões de quilómetros de Plutão, localizando-se na Cintura de Kuiper. Foi identificado pelo telescópio Hubble no ano passado e reúne as condições (sobretudo em termos de distância) para poder ser o próximo passo da missão, embora a NASA ainda não tenha tomado uma decisão final sobre o assunto.

A New Horizons foi desenhada para conseguir chegar (e comunicar com a Terra) até distâncias muito superiores àquelas que nos separam de Plutão. Falta avaliar questões relacionadas com os custos para definir se a New Horizons vai mesmo explorar a PT1, como já é conhecida, que tem 45 quilómetros de diâmetro e 1% do tamanho do planeta anão.

Entretanto veja ou reveja algumas das imagens que têm marcado a missão New Horizons.