
Intenção é que este veículo de condução autónoma - e outros do mesmo género, normalmente designados por AGV, sigla para Automated Guided Vehicles - seja parte integrante da chamada Indústria 4.0, ou seja, das fábricas do futuro, caracterizadas por uma maior flexibilidade e ritmos de produção mais elevados.
Este AGV integra diversos componentes “que o orientam em percursos preestabelecidos, de forma autónoma e rápida, e tem uma capacidade de carga muito elevada, de 800 Kg”, explica Luís Coelho, da Active Space Technologies, numa nota enviada à imprensa.
Por outro lado, o responsável pela área de Indústria destaca ainda o nível de flexibilidade elevado, que lhe permite adaptar-se às estruturas existentes nas fábricas atuais, e consequentemente “ganhos significativos em todo o processo de produção”.
O novo veículo foi desenvolvido no âmbito de um projeto de investigação financiado pelo Programa Comunitário Horizonte 2020 e já se encontra em fase de comercialização. No entanto, a equipa vai prosseguir com os estudos com o objetivo de tornar este veículo omnidirecional, dando mais flexibilidade ao produto.
Com a Active Space Technologies trabalha uma equipa de seis investigadores do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da FCTUC, que está a desenvolver um sistema de posicionamento (algo semelhante a um GPS indoor) para o AGV, baseado numa tecnologia vanguardista. Este sistema será integrado no AGV num futuro próximo.
O novo veículo, que já está a ser utilizado pela Autoeuropa, vai ser apresentado na EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria, que tem início esta quarta-feira, dia 23 de novembro, na Exponor, Feira Internacional no Porto.
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