Com a primeira missão Artemis cumprida, a NASA continua a preparar as próximas fases do programa de exploração lunar, incluindo as missões adicionais que decorrerão após a chegada de astronautas à Lua. Recentemente, a agência espacial pôs à prova os novos motores RS-25 que vão ser utilizados no foguetão Space Launch System (SLS) a partir da missão Artemis V, prevista para 2028.
No teste de fogo, realizado no Centro Espacial John C. Stennis, no Estado norte-americano do Mississippi, o objetivo era que os motores se mantivessem ligados e a funcionar durante 500 segundos. No entanto, o teste acabou prematuramente, com o sistema de monitorização a desligar os motores após 209.5 segundos.
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De acordo com a NASA, os engenheiros estão a analisar o sucedido, revendo os dados recolhidos para determinar o motivo por trás do fim prematuro do teste. “Tal como os lançamentos, os testes são eventos dinâmicos que nos dão a oportunidade de aprender mais sobre o hardware do SLS”, afirma Johnny Heflin, engenheiro da NASA que faz parte da equipa responsável pelos motores do foguetão.
Depois da missão Artemis I, a agência espacial ambiciona levar astronautas para a órbita da Lua na missão Artemis II em 2024 e para a sua superfície na Artemis III, no final de 2025. Ao cumprir as três fases iniciais, a NASA quer avançar com missões adicionais, que incluem o desenvolvimento da estação espacial Gateway, começando com a Artemis IV, em 2027, onde a SpaceX terá um papel de relevo.
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Recorde-se a a cápsula Orion, da missão Artemis I da NASA, regressou à Terra a 11 de dezembro depois de uma viagem histórica, onde passou pouco mais de 25 dias a orbitar a Lua. A missão não tripulada, que partiu para o Espaço a 16 de novembro, reentrou na atmosfera terrestre e pousou no Oceano Pacífico, perto da costa da Califórnia.
A cápsula foi capaz de suportar temperaturas de 2760 graus Celsius durante o processo, desacelerando dos 40.233 para os 32,18 quilómetros antes de poder abrir os paraquedas. Depois de recuperada, a Orion partiu para o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, passará por vários testes e análises ao longo dos próximos meses.
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Durante a missão, a cápsula viajou mais de 2 milhões de quilómetros em torno da Lua, com duas aproximações ao satélite natural da Terra, incluindo uma onde chegou a 128,7 quilómetros da sua superfície, e chegou também a bater o recorde da Apollo 13 do voo mais distante da Terra com uma distância de 401.798 quilómetros.
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