
Em vez de continuar a transformar carros disponíveis comercialmente, a Google vai experimentar no final do verão uma nova abordagem: iniciar um programa de testes com base num veículo que a tecnológica criou de raiz. Mas o que têm estes carros de especial? A resposta vem no sentido contrário, ou seja, o que é que não têm.
O veículo, apresentado na Code Conference durante o dia de ontem, 27 de maio, não tem volante, não tem pedais e não tem espelhos. Com a capacidade para atingir uma velocidade máxima de 40 Km/h e com capacidade para duas pessoas, o aspeto arredondado do veículo ajuda a prevenir lesões nos condutores em caso de acidente.
Para compensar a falta dos elementos físicos, o carro está apetrechado por um grande conjunto de sensores que permitem controlar tudo o que se passa à sua volta.
A Google diz que para já não tem planos para construir o veículo, mas que está aberta a propostas de fabricantes que queiram trazer o conceito para as massas.
Os carros inteligentes teriam um grande impacto junto da população idosa e das pessoas com deficiência, como os cegos por exemplo. Mas se a ficção científica estiver correta, nas próximas décadas é possível que uma parte significativa dos carros venham a ter sistemas de condução autónomos.
Apesar de a tecnologia já se apresentar num estado de evolução satisfatório, ainda será preciso mais tempo para que os carros autónomos possam invadir as estradas. Acima de tudo, é necessário haver uma reconfiguração na legislação dos países e uma adaptação do código da estrada.
A Google também quer resolver um problema de transportes públicos, já que como considera Sergey Brin, citado pelo Re/Code, existem muitos locais onde os meios de transporte coletivos não existem ou são de má qualidade.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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