O popular James Webb Space Telescope (JWST) está “lá no alto”, em plena “dança mecânica” para descompactar o seu escudo solar de cinco camadas. Se tudo correr deverá assumir a sua forma final nos próximos dias.

Os relatórios diários sobre o que está a suceder com o observatório espacial, resultado de uma parceria entre a NASA e a ESA, têm sido uma constante, mas agora há um microsite que reúne vários dados e que permite acompanhar a missão do recém-lançado supertelescópio, passo a passo.

Buscas de James Webb pela origem da vida podem ir além do previsto
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Através da página Where is Webb é possível perceber, no momento, o tempo de voo, a  distância percorrida e velocidade assumida, assim como o que todos essas vertentes representam para alcançar o seu alvo de referência, o ponto L2 Lagrange, onde estacionará para explorar o cosmos.

Com muito perto de completar seis dias de viagem, o JWST já percorreu 48% da distância até à sua órbita final, tendo completado, até ao momento, mais de 692 mil quilómetros.

A par do website criado pela NASA, há outros recursos disponíveis que estão a ser aproveitados por astrónomos amadores para seguir o observatório espacial “por conta própria” e registar as sempre fabulosas imagens com o cosmos por cenário.

É o caso do astrónomo amador Zdenek Bardon que apanhou JWST no seu caminho, deslizando pelo Loop de Barnard, na constelação de Orion, a partir da República Checa, usando um telescópio refrator de 106 mm. Zdenek Bardon criou inclusive um pequeno vídeo, que carregou na sua conta do YouTube.

Entre os astrónomos amadores com fotos da “viagem” de James Webb estão também Malcolm Park, recorrendo a um telescópio remoto em San Pedro de Atacama, Chile; Filipp Romanov, usando um observatório remoto no Canadá; Rob Johnson, Reino Unido; Gianluca Masi de Ceccano, Itália; e Efrain Morales Rivera, Porto Rico.

Veja as imagens dos astrónomos amadores na galeria

Lançado a 25 de dezembro último, o James Webb Space Telescope só deverá ficará completamente operacional para começar a dar respostas às perguntas da comunidade científica sobre a origem do universo daqui a cerca de seis meses. Por agora está numa “dança mecânica”, enquanto muda lentamente de forma, descompactando o seu escudo solar de cinco camadas.

Se tudo correr conforme o planeado, assumirá a sua forma final muito em breve, devendo atingir a órbita de destino em menos de um mês do seu lançamento. Os cinco meses seguintes serão “gastos” na calibragem dos instrumentos e do espelho, até que comecem os trabalhos científicos, o que está previsto acontecer em junho de 2022.

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